Uma vantagem do Risco em relação a um problema é que o problema já está acontecendo enquanto que um risco é algo que pode acontecer com uma certa probabilidade e que tem um certo impacto caso ocorra.
Define-se os Componentes do Riscos:
- Evento
- Probabilidade de ocorrência
- Gravidade do impacto ou efeitos ou conseqüência
- Criticidade ou nível de controle (Probabilidade x Impacto)
Probabilidade
Determinado o evento, estima-se a probabilidade de ocorrência do evento.
Por exemplo:
Probabilidade =
0 (Zero) => se é impossível a ocorrência do evento e
1 (Um ) => se há 100% de chances da ocorrência do evento.
Impacto
De forma independente da probabilidade, estima-se o impacto do evento.
É comum estabelecer notas para o impacto. Ex:
10 - Causará perda de vida humana
5 - Causará prejuízos graves
1 - Causará prejuízos pequenos
Criticidade
A criticidade é calculada multiplicando-se probabilidade pelo impacto.
Criticidade = Probabilidade * Impacto.
Costuma-se criar uma escala de ação de acordo com a criticidade. As possíveis ações são:
1) Alta criticidade = Mitigar o risco
2) Média criticidade (baixo impacto x alta probabilidade) = Monitoramento constante
3) Média criticidade (alto impacto x baixa probabilidade) = Plano de contigência
4) Baixa criticidade = Monitoramento periódico
Estratégias de abordagem da Criticidade:
- Reduzir:
Procura-se reduzir a probabilidade ou o impacto. Normalmente se usa redundância (aviões bi-motores).
- Evitar:
Busca-se outra solução. Ex.: Usar aço ao invés de fibra de carbono ou titânio
- Aceitar:
Em casos de baixa criticidade não é tão grave aceitar um risco (colocando-se um plano de contigência eventualmente).
- Transferir:
As vezes é recomendável transferir o risco pra alguém em melhores condições de tratá-lo.
Ex.: Contratar um cardiologista ao invés de usar o seu irmão enfermeiro no caso de doenças do coração.
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